domingo, 12 de agosto de 2007

Mudanças

Parece que esse ano eu fui o foco de minha atenção. Alguns podem chamar isso de egocentrismo, mas eu chamo de auto-conhecimento. Uma das minhas grandes angústias ano passado, reforçada pelas aulas de Fernando Segolin, foi a minha própria indefinição. Não saber quem eu sou é uma sensação aterrorizante.
Sempre vivi do que queria ser e parece que isso não deu muito certo, aproveitar o presente nunca foi uma das minhas qualidades. Eu sei exatamente quem quero ser, mas não quem sou (por isso Palomar mexeu tanto comigo...).
O fato é que esse ano me deparei gostando de algo que não sabia: teorias da educação. Na faculdade eu amava as matérias de Letras, mas odiava as matérias de Licenciatura. Sempre me apoiava nas amigas que já eram professoras para aprender o suficiente para passar nas provas. No entanto esse ano eu me peguei apaixonada por Vygostysk e Paulo Freire. Comecei a me auto-avaliar e mudar minhas estratégias e é incrível como consegui resultados maravilhosos. O fato é que estou tão apaixonada por essa área que já estou pensando em fazer algo voltado a ela. Assim que concluir o mestrado quero me voltar à Educação, ainda não me decidi como, mas quero me aprofundar nessa área.
Doutorado? Hum... Quero dar um tempo, ver como é a área de Educação e, dependendo de como for, escolho por uma das áreas, ou quem sabe não consigo unir a Literatura com Educação?

Um comentário:

Ricardo Miyake disse...

Ah, mais uma que se rende ao canto de sereia da educação...hehehe! Mas quem sou eu para desencorajar quem quer que seja, ainda mais você, Lívia? Agora, eu que já li tudo isso, acho tudo lindo, mas inviável. No fundo nunca acreditei na educação como elemento emancipador, e a cada dia mais me convenço de que estou certo, infelizmente...