sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Quem disse que o ano não podia piorar? Pois é, Reveillon na praia. Horas de estrada, calor insupotável e aquela massa de gente comemorando a própria desgraça.
Sou tão sortuda...

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Apenas Hilda

Colada à tua boca a minha desordem.
O meu vasto querer.
O incompossível se fazendo ordem.
Colada à tua boca, mas escomedida
Árdua
Construtor de ilusões examino-te sôfrega
Como se fosses morrer colado à minha boca.
Como se fosse nascer
E tu fosses o dia magnânimo
Eu te sorvo extremada à luz do amanhecer.

HILST, Hilda. Do Desejo. São Paulo: Editora Globo, 2004

Ainda Natal

E eu aqui escrevendo como não gosto do Natal, eis quer recebo um presente que vale por muitos. Uma caixinha de madeira pintada a mão pela Bruna.
A Bruna é uma das primas do meu marido, eu a conheci no seu aniversário de 2 anos, hoje ela tem 10. Sua irmã, a Gaby, tinha cinco anos e não escreverei a idade dela hoje porque ficarei deprimida. As duas perderam a mãe muito cedo e acabaram muito ligadas a minha sogra, então perdi a conta dos finais de semana que passei brincando com elas. De repente eu já amava aquelas duas meninas que nem eram da minha família.
Mas afinal, o que tem essa caixinha de madeira? Simples, ela foi a primeira caixinha de madeira pintada pela Bruna, os insencíveis não entenderão a importância disso, mas eu entendo. Ganhar essa caixinha de madeira, a primeira pintada a mão foi a prova de que meu amor é correspondido. E há algo melhor do que o amor de uma criança?

domingo, 23 de dezembro de 2007

Se há uma coisa que detesto é o Natal. O pior é que esse maldito espírito natalino começa no início de dezembro. Meu humor começa a piorar quando vejo a decoração de Natal por aí (isso pode ocorrer até no final de outubro...). Depois começam as famosas confraternizações de final de ano. Essas são as piores! Compartilhar momentos com pessoas que falaram mal de você o ano todo, rir e dançar com essas mesmas pessoas, afinal o espírito natalino é para isso mesmo, esquecer as diferenças e maledicências para comemorar um ano cheio de sucessos. Ano que vem todos voltam ao normal, falam mal pelas costas e você comprimenta e ri, seria falta de profissionalismo não fazer isso.

Também detesto o Natal em si, veja aquilo que me faz odiar o Natal:
  • Encontrar aquele primo do marido que fala mais que boca e, para piorar, parece que tem problemas de audição, pois grita ao falar.
  • Preciso falar da tradição de abraços? Para uma pessoa que detesta contato físico os abraços são um terror.
  • Aquele monte de comidas que detesto, enquanto pessoas engordam horrores no Natal eu emagreço (tá, isso não é de todo ruim).
  • Não tem nenhuma criança que espera o Papai Noel. A única lógica do Natal é a criança esperar o Papai Noel, se não há crianças não tem lógica comemorar o Natal. (E não esperem que eu providencie uma!).
  • Ter que fazer via sacra na casa de familiares. Gasta combutível e minha energia.
  • Cozinhar sobremesas para levar na casa dos outros. Já não cozinho para mim e ainda tenho que cozinhar para os outros, aff.
  • Dar um monte de presentes e só ganhar um.
  • Aguentar as piadinhas dos tios depois que já estão alcolizados.
A lista não para por ai, mas não estou a fim de piorar meu humor.

Sobre Cabras

Outro dia lá estava eu indo à algum lugar que não lembro e vejo algo pulando o muro e se jogando na frente do meu carro. Era uma cabra. Sim, uma cabra, e ante que me perguntem eu deixo claro que moro na cidade de São Paulo. Bequei o carro com tudo para não atingir o pobre animal. Quando olho para o muro do qual ela veio vejo mais duas cabras admirando o feito da amiga.
Algo meio Além da imaginação, não?! Fiquei imaginando se tivesse atingido o corajoso animal. Eu começaria a chorar e ligaria para meu marido:

Ele: Oi
Eu: Amor, atropelei uma cabra!!
Ele: Atropelou o quê????
Eu: Uma cabra! Ela surgiu do nada na frente do carro.

Uma situação um tanto estranha para quem mora em São Paulo...

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Agora é olhar para frente. É fazer um cronograma e segui-lo a risca. É retomar o francês e continuar a escrever em português. Estou quase lá, sou quase mestre.
...
O mestrado pode ter gerado alguns traumas, mas trouxa coisas boas! Nunca pensei que faria amigos lá e os fiz. Nunca pensei que lá minha vida balançaria, meu coração balançaria e nunca mais eu seria a mesma. Todo meu pensamento racional iria para cucuias e meu coração falaria mais alto, mesmo que por um tempo. Nunca pensei que redescobriria a mim mesma nos olhos do outro.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

O que fazer?

O que fazer quando se sonha com o passado? Quando sente necessidade de pedir desculpas a todoas as pessoas que magoou? E quando você sabe quas as pessoas não a perdoarão? É assim que acordei hoje, é assim que me sinto.
Acordei sentindo o peso do remorso de coisas que fiz para pessoas que amava, remorso por insistir no erro, mesmo quando a pessoa já havia perdoado da primeira vez.
Não reclamo da vida de hoje, apenas sinto remorso de erros que cometi no passado e que hoje não teria cometido. Sinto-me mal, como deveria ter me sentido anos atrás.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Vida própria é algo que não ando tendo. Semana passada foi de trabalho intenso, com direito a muitas horas extras. Tenho me dedicado tanto a coisas que não quero... Não gosto de fazer as coisas que não tenho vontade, normalmente sai mal feito e eu acabo me sentindo mal com isso.
Eu só quero que o ano termine!!

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Agora o desempenho do professor da rede estadual de ensino esrá avaliado de acordo com o desempenho de seus alunos. Se a taxa de reprovação for baixa e os alunos atingirem uma boa nota o SARESP o professor será "presenteado" com um adicional em dinheiro. Preciso dizer o quanto essa palhaçada irá prejudicar o ensino?
Parece-me que a eduação é movida por hipocrisia...