quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Colhendo frutos...

Não é segredo, eu ainda sou uma romântica que acredita que mudará o mundo. Acredito no que faço e acho que posso ajudar dessa maneira. Antes de começar as aulas fiz um projeto com o filme V de Vingança. Nesse projeto eu tinha como meta trabalhar os gêneros da narrativa, produção de uma resenha e o gênero carta, mas o objetivo principal era mostrar que eles deveriam deixar de ser passivos e brigar pelos seus direitos.
Um dia eu chego e os alunos estão para fora da sala. Eles se negam a entrar pois quando eles chegaram a sala estava revirada, com as carteiras no chão e o lixo virado. Obra de alunos do período noturno. Segundo eles eu disse que eles não podiam aceitar tudo, portanto eles tinham direito de assistir aula numa sala em ordem e limpa. Eles têm razão. Lá fui eu falar com a diretora e arrumar um modo de contornar. A princípio fomos para outra sala e resolvemos o problema imediato, agora eles estão pensando em um modo de acabar com a farra do noturno.
E eu os observo, dou idéias e vejo que ainda há motivo para acreditar.

2 comentários:

Anônimo disse...

Ser professora, no Brasil, já é ser romântica - assim como ser policial, meu caso. Mas o que será do nosso país se não existir o romantismo?

Melhor ser romântico do que, sentado do sofá com o controle remoto na mão, culpar "a política", ou dizer que tudo isso que vivemos é um "problema social" - reducionismos comodistas e que já me causam enjôo.

maga disse...

passei aqui, Lívia...
o mestrado lá na puc findou-se?
essas dias lembras de ti, eu e o ricardo em um almoço rápido.
como vc tá?

beijo